quarta-feira, setembro 12, 2007

Tristeza não tem fim. Felicidade, sim!

Tristeza não tem fim. Felicidade, sim!

No dia 25 de Maio de 2007 surgia na Revista Veja a primeira denúncia
contra o Senador Renan Calheiros, R$ 16,5 mil reais por mês como ajuda
financeira dada por um lobista da empresa Mendes Júnior. De lá pra cá
o gado do Senador foi o mais valorizado do país. Comerciantes negaram
ter feito negócios com este senhor. Ele foi acusado de beneficiar a
Cervejaria Shincariol, depois de a empresa ter comprado uma fábrica de
seu irmão, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL). Usou "laranjas" para
comprar duas emissoras de rádio e um jornal em Alagoas por R$ 2,5
milhões. O STF (Supremo Tribunal Federal) abriu inquérito para
investigar o uso de notas frias que justificaram os recursos pagos à
Mônica Veloso (mão de sua filha), o advogado Bruno de Miranda Lins
ex-genro de Luiz Carlos Garcia Coelho denuncia a operação de um
esquema de arrecadação de dinheiro para o Senador Renan. O Conselho de
Ética recomenda sua cassação por quebra de decoro parlamentar. O PSOL
denuncia desvio de dinheiro público nos ministérios administrados pelo
PMDB e, depois de tudo isso, hoje, 12 de Setembro de 2007, os seus
colegas (claro que após articulação do Senador José Sarney – PMDB-MA)
o absolveram por 40 votos a 35 (com 6 abstenções) numa votação secreta
(e bem articulada).

Por muito menos existe gente condenada ou aguardando julgamento em
várias celas das penitenciárias deste país.
Eu, você e milhões de brasileiros pagamos uma pesada carga tributária
para também sustentar parasitas como os políticos que ai estão.
Com a mesma idade ou pouco mais velho, existem cidadãos de bem
aguardando uma vaga no mercado de trabalho por mais de um ano, mas,
muitas empresas e entidades religiosas preferem patrocinar campanhas
de pessoas sem escrúpulo e sem ética como esse tipo de cidadão (e
depois "se dar bem") as custas do sacrifício do povo.

Se você acha que esse tipo de coisa só acontece em Brasília está
redondamente enganado! Procure saber no seu município se o seu
prefeito promove ou aprova a indústria da multa, o preço da água
tratada, as licitações que não acontecem (e quando acontecem são
viciadas e direcionadas para os "amigos" dos políticos), o sistema e a
tarifa de transporte, o sistema de saúde, o desemprego, os crimes que
foram abafados, aquele vereador que não comparece às sessões ou quando
comparece pouco faz; que tem o gabinete "inchado" pelos seus amigos,
que agride o munícipe durante uma sessão, etc., etc., etc. Você sabia
que aqui em São José dos Campos o ex-prefeito, Emanuel Fernandes
(PSDB), hoje Deputado Federal eleito com o maior número de votos no
Vale do Paraíba, (inclusive o seu) foi condenado a devolver aos cofres
públicos a quantia de R$ 150 mil porque desrespeitou a Lei Orgânica
Municipal ao aumentar durante a sua gestão em 2000, o próprio salário
(de R$ 8.400 para R$ 11.122) e de seus secretários que tiveram
reajustes de até 21,4%?

É assim que você com o seu voto vai permitindo o surgimento de outros
"Renans, José Dirceus, Genoínos, Malufs, Collors de Melo", etc; que
você ajuda um deputado estadual ganhar mais de R$ 1,1 milhão todo ano,
um deputado federal ganhar mais de R$ 1,3 milhão por ano fora as
verbas adicionais.
Na administração pública, uma boa parte das concorrências para
aquisição de equipamentos ou contratação de serviços são suspeitas ou
mesmo verdadeiras maracutaias, tanto nas cidades grandes como nas
pequenas. Em muitos casos, Prefeituras, Câmaras Municipais e órgãos de
governo criam dificuldades para vender facilidades e armam grandes
esquemas e ardis para enganar o povo e, até o Tribunal de Contas.
Concessões que deveriam ser licitadas publicamente são facilitadas em
favor dos cupinchas. Tudo por causa do seu voto!

Mas, digamos que por um "milagre", o seu presente e futuro candidato
(teremos eleições em 2008) não esteja envolvido com esse tipo de
coisa. Certamente o seu candidato, no mínimo, é a favor desse processo
eleitoral violento na medida que, desnecessariamente, restringe a
liberdade dos cidadãos e manifesta-se na obrigatoriedade do voto. E
diz que você deve votar e também nunca te explicou que ser obrigado a
votar é um atentado contra a liberdade humana caracterizando mais
ainda a obrigação ao invés do direito. Pelo menos ele já te explicou
isso?

Lembre-se de que em todos esses anos que você votou a política nunca
existiu sem mãos sujas!

A própria mídia compactua com esse tipo de sistema político. Ou você
já viu as novelas, o jornalismo e até mesmo alguns programas – tão
preocupados em retratar o mundo real – fazerem o papel de buscar a
verdade sobre o direito ao VOTO NULO e o FIM DO VOTO OBRIGATÓRIO?

Estamos precisando de ética e verdade como de água. Como de água sem
ar nas tubulações, bem tratada e a preço digno, é óbvio!.

O VOTO NULO é um direito e o FIM DO VOTO OBRIGATÓRIO um dever.
Para anular o voto deve-se digitar um número incorreto, ou seja, um
número que não seja de nenhum dos candidatos. A urna lhe trará a
mensagem "Número incorreto, corrija seu voto". É só apertar o botão
"Confirma" e pronto, o seu voto está anulado. Divulgue e pratique essa
"idéia", pois ela é garantida por lei (Art. 224 do Código Eleitoral) e
um direito do cidadão!

Lembre-se, "O Brasil é tão bom como o seu voto...mas, os políticos que
estão aí NÃO!"



"É com o exercício do voto nulo que poderemos abrir os caminhos para a
extinção do voto obrigatório" e estabelecer de vez a verdadeira
democracia no município, no estado e no País.



São José dos Campos, Setembro/2007
M.N.V.N. – Movimento Nacional pelo Voto Nulo
http://www.geocities.com/anuleovoto/

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