Meus amigos,
Não entremos em detalhes sobre o Lula, se ele merece ou não merece ganhar
as eleições; se ele sabia ou não sabia..., enfim, se ele sim ou não, todas
as mazelas que vocês já estão cansados de ouvir todos os dias.
Também não citemos aqueles outros candidatos que nem conseguem situar-se
nas pesquisas..., ah! essas pesquisas... Como é mesmo o nome deles?
Fiquemos apenas nestes três oponentes de Lula: Alkimin, Heloisa Helena e
Cristovam Buarque, pela ordem.
Eles foram incompetentes. Já começaram a campanha errando, ou seja, com a
meta equivocada: tirar os votos de Lula.
Nenhum dos três chegou ou se apresentou para ser Presidente do Brasil.
Todos três chegaram para, esculhambando com o Lula, arriscar a sentar na
cadeira número um do Brasil.
O eleitor, como telespectador de qualquer novela com trama boa, começou a
identificar-se com o injuriado, com aquele que só era atacado e levava as
pancadas..., e Lula, que já tinha a preferência percentual, consolidou-se
mais ainda com o sentimento de solidarização.
Por isso, não conseguem os das Oposições, diminuir os votos de Lula.
O tira-tira está aqui embaixo, entre Alkimin, Heloisa Helena, Cristovam
Buarque e os Indecisos e/ou descrentes demais.
Heloisa Helena, a cada dia que xinga o Lula, torna-se mais antipática aos
próprios simpatizantes, pois ninguém gosta de pessoas que ficam a soltar
impropérios carregados de ódio contra ninguém. Isso cheira a doença, como
aquela que o Inspetor Clouseau (Peter Sellers) acabou por produzir no
próprio chefe dele, o também Inspetor Dreyfus (Herbert lom), que acabou
cheio de neuroses e tiques nervosos. Lembram da Pantera Cor de Rosa? Por
isso, Alkimin e Cristovam Buarque vêm crescendo e ela caindo.
Cristovam Buarque é o homem de um discurso apenas. É o intelectual que
pensa ter criado palavras de impacto, e preso a elas, fica que nem disco
arranhado, saltando na mesma mensagem como cuco ao dar as horas. Por isso
oscila entre 1% e 1%. A própria oscilação reflete a repetitividade do
candidato. Cristovam Buarque me lembra bastante quando eu comecei a dar com
os burros n'água, logo no início quando procurava apoio e conselhos destes
especialistas das Emdagro, Embrapa etc., que, sem verbas, ficam malucos
quando um desavisado resolve aplicar os parcos recursos na pobre terrinha
que deu duro para conseguir. São ótimos no papel; umas porcarias lá no
campo.
Alkimin, ah! o Alkimin..., nem ele mesmo acredita nele, pois utiliza-se de
dois artifícios bobos para disfarçar o que ele pensa que é defeito: um é o
que os norte-americanos chamam de "combo", aquela puxada daquele cabelo que
ainda nasce lá perto da nuca ou próximo das orelhas, que grudado com alguma
meleca própria, no topo da careca, ajuda a disfarçar o penteado; o outro
artifício é o de constantemente ter que apertar os lábios um contra o
outro, aumentando assim a circulação, fazendo-os parecerem maiores do que
são. Enfim, creio que ele não se gosta, quando tem que se olhar no espelho.
Enquanto Lula expressa-se no futuro baseado no presente, Alkimin é
nostálgico e prende-se ao passado de tudo aquilo que ele fez em São Paulo,
e que ninguém acredita que foi ele mesmo quem fez, ou se de fato funciona.
Exemplo de segurança do paulistano foram os ataques do PCC..., ops!!!,
esqueci que isso teria sido obra do PT. Outra coisa que Alkimin julga
importantíssimo, são as promessas que Lula não conseguiu cumprir; Lula
teria que ser um ditador, convenhamos nós à luz da razão.
Enquanto Lula discursou e vem discursando para os necessitados, para os não
necessitados, para os ávidos de vida, para os que pouco se importam, para
os brasileiros enfim, não importa se as mensagens são, foram ou não foram
verdadeiras, se o que ele diz é programa ou não é programa, ele abordou a
campanha com objetivo, com positivismo. Ele não chegou questionando, mas
dizendo tudo o que é necessário ser realizado no Brasil.
Alkimin, Heloisa Helena e Cristovam Buarque não estão preocupados com o
Brasil e os brasileiros; eles estão espumando para derrubar o Lula.
Heloisa Helena e Cristovam Buarque teriam ganho muito mais, se tivessem
atacado o Alkimin, para depois..., quem sabe..., num segundo turno atacarem
o Lula. Pecaram no mais elementar processo de persuasão: tentaram impor a
imagem que eles criaram do Lula, esquecendo da objetividade, da vontade
própria que cada olho do eleitor tem, que tende a relativar todas as
coisas, ajudado pelas comparações entre dois sistemas corruptos, entre duas
forças matreiras, entre dois campos parecidos.
Não importa em quem eu vou votar, e nem importa quem ganhará a eleição. O
que importa é que os três foram incompetentes, talvez por não se firmarem
bem plantados nas próprias mentiras, nas próprias falsidades, que o eleitor
sabe captar pela falta de contundência e ardor nas falas destes três
candidatos.
Nenhum dos três acreditou firmemente no que disseram e continuam dizendo ao
eleitorado.
Por isso, não merecem ganhar... São falsos profetas; são falsos gurus; são
falsos líderes; são péssimos atores que, diante do esquecimento da fala,
não sabem improvisar.
Aos Senhores e Senhoras, pagantes do presente espetáculo, os aplausos
sinceros para quem se apresenta melhor.
Boblitz
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