sexta-feira, setembro 15, 2006

FIM DO VOTO OBRIGATÓRIO

Sou candidato...

... a um sistema político além do voto!.

O Brasil tem uma história de exploração desde sua origem, quando os exploradores portugueses invadiram as terras chamadas pelos nativos de Pindorama (terra das palmeiras) que viriam a ser o país. Os nativos foram desalojados, escravizados e mortos. Tribos inteiras foram dizimadas.

Durante os 500 anos depois da invasão portuguesa, a formação social brasileira se moldou na desigualdade em todos os âmbitos e luta de suas classes sociais.

Uma formada por pequenos grupos da elite, do comércio, dos "latifundiários" da nova terra. Com grandes vantagens se mantiveram sobre controle mediante a força militar e econômica à outra classe.

Outra uma pequena classe exploradora, uma outra classe, enorme, formada por uma população decrescente de índios ( os moradores nativos de Pindorama), os habitantes originais do vasto território americano, uma crescente população escrava formada de negros, oriundos quase todos da África. Miseráveis que possuíam apenas sua força de trabalho, coisa que é recente, porque só faz 116 anos que os negros foram libertos. E apesar disso, existe ainda escravidão em partes não só em nosso país como em outras partes do mundo contra oprimidos de várias etnias e raças.

Herdeiros dessas desigualdades, pertencemos a essa classe explorada e oprimida, geradora de riqueza e que vive em desemprego e miséria. As conseqüências dessa situação são bem conhecidas: doenças que deterioram homens, mulheres e crianças; falta de educação e alimentação adequadas a realidade de nossa classe, tornando-a desestruturada e em deterioração social, degenerando em violência dentro da própria classe.

O Brasil está em posição de destaque como o país mais corrupto da América Latina.

Numa lista de 146 países de todo o mundo, organizada do mais corrupto para o menos, o Brasil ocupa o 29° lugar. O horror da incapacidade pública, da falta de ética e moral. Some-se a isso a quantidade de impostos que pagamos, o caos que o desemprego está gerando, o preço da água tratada, da energia elétrica, etc., etc., etc. Todos os políticos disfarçam sua impotência brigando por mais poder político nas próximas eleições. O que provoca esse vexame é a ambição, a burrice e a preguiça. Corruptos e corruptores doentios, sem cura!.

Não é um problema federal nem municipal nem estadual é um problema nacional, mas é difícil, talvez impossível que homens como esses que sempre estiveram em cargos públicos, possam se unir e criar uma "força nova", depois de tantos anos de bandalheira.

Democracia não é zorra não. Democracia é o direito da maioria. O império da lei.

O sistema político atual formado a partir dos partidos, fortalece o Estado sobre a sociedade, tornando-os iguais em ação, ou seja, a manutenção do sistema que os sustenta. Muitos se afirmam transformadores, radicais ou até revolucionários, mas suas ações não passam de reformismos custeados pela exploração de nossa classe e nada oferecem para o seu desenvolvimento.

Durante muitos anos constatamos que o processo eleitoral é uma estrutura que alimenta a desigualdade social. De quatro em quatro anos, a alternância dos partidos e seus políticos só fortalecem o sistema e o torna cada vez mais opressivo e explorador, marginalizando cada vez mais sua população que a fonte de seu poder.

Pois é. Há pelo menos uns 150 anos tem gente avisando, mas ninguém acredita. Precisou toda uma suposta crise para a população perceber que esta idéia de eleger governantes que controlam nossas vidas, utilizando-se de nossos recursos (impostos), simplesmente não dá. ?Em quem votar nas próximas eleições??, é a pergunta que se passa pela cabeça de grande parte dos brasileiros. Na verdade, segundo o IBGE, 90% da população já deixaram bem claro que não confiam mais nos políticos.

O Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), ouviu em dezembro de 2005 1.803 eleitores no Estado do Rio de Janeiro e aferiu o tamanho da insatisfação: 25% dos entrevistados admitem anular o voto nas eleições de outubro. Outros institutos não confirmaram essa tendência, mas estão todos de olho no Efeito Baixo-Astral no eleitorado brasileiro.

A explicitação da corrupção demonstra claramente que a democracia representativa serve apenas para retirar toda a possibilidade de participação da população na política, jogando-a nas mãos de uma elite que se sustenta por meio do roubo dos bens públicos. Você ainda confia na classe dos políticos? Nós não.

Essa novela de título "Brasil sem vergonha" (infelizmente, sem data marcada para o último capítulo) mostra a solidão sem esperança que gerou o psicopatinha vagabundo, o sem vergonhinha do dia a dia, gerou a guerra secreta de chantagistas e malandros contra os homens de bem, os canalhas agindo, mostra o país dos vereadores vorazes, dos vampiros soltos, dos chantagistas cara de pau, dos cheques fantasmáticos do Maluf, dos Nayas, Waldomiros, Cachoeiras, Fernandinho Beira Mar, Marcola e Cia. Ltda. Polícia e bandido se misturam na mesma tragédia porque surgiram outros bandidos, maiores e intocáveis, na política e os altos escalões do poder. Eles são os verdadeiros criminosos.

Tudo é teatro. Só o País é real.

Muito melhor do que produzir informação de qualidade, é produzir índices virtuais, pesquisas falsas.

Hoje, no Brasil, há 29 partidos registrados. Envolvidos com essa "parafernalha" estão de volta, Paulo Maluf, João Paulo Cunha, José Mentor, José Genoino, Professor Luizinho (aliás, professor de quê?), António Palocci, Alckmin, José Serra e Cia. , gente que sempre esteve aí e nada fez. Gente envolvida em CPI´s, em denúncias, em desvio de verba, em corrupção, em falta de ética e palavra.


Precisamos dar uma resposta a tudo isso! Não mais apoiaremos mais esses espertalhões de plantão. O primeiro sinal dessa insatisfação será votarmos nulo nas próximas eleições e mostrarmos que essa alternativa não nos serve enquanto política?. Mas só isso?. Questionarão as pessoas.

Claro que não. Anular o voto é apenas o primeiro passo. Exigir um referendo pelo fim do voto obrigatório, será o passo seguinte.

Antes de tudo, diga-se que o voto nulo não é um ato contra a democracia. Pelo contrário: anular o voto, para além de significar vigoroso protesto contra os partidos e os políticos indesejáveis, que sempre transformaram as eleições num jogo viciado, se afirma como uma recusa plena de múltiplas intenções e que atende às exigências das mais diversas camadas do eleitorado consciente.

Confesso que me daria um enorme prazer ver os políticos constrangidos por uma ou duas semanas.

O voto nulo é o repúdio possível ao pensamento político que leva ao fortalecimento do Estado e sua corrosiva presença, consubstanciado num sem-número de ministérios e empresas públicas, o que significa dizer, mais subsídios, impostos, empreguismo (sem concurso público), mordomias, privilégios, corrupção, roubos, aumentos das tarifas públicas acima da inflação, isonomias salariais (pelo alto) para políticos e burocratas de todos os governos – de custo muito pesado que molestarão, inevitavelmente, o bolso do cidadão que está fora da dança.

Por outro lado, para os amantes da democracia representativa, o exercício do voto nulo abrindo caminho para a extinção do voto obrigatório, uma perversão autoritária inexistente nos países civilizados e que obriga o cidadão-contribuinte a fazer o que não deseja: votar, por força de lei, em políticos manhosos, hipócritas e criminosos.

Ademais, com a prática do voto nulo, em determinados momentos a mais eficiente arma que se dispõe na democracia brasileira, o eleitor, por meio de campanhas e mobilização geral, poderá exigir que o exercício do mandato representativo, majoritário ou proporcional, venha a se tornar um "ato voluntário", como ocorre em países como Suíça e alguns estados dos EUA, o que significa dizer que o político idealista e generoso, empenhado em nos salvar, não arrastará mais um só centavo da nossa exaurida carteira: ele será um "voluntário".

Na próxima eleição, comparecerei à seção eleitoral apenas para anular o meu voto e com você, ser A GUILHOTINA DE OUTUBRO!.

Pense nisso.

Quando não tiver candidato, VOTE NULO!

Quando não conhecer seu candidato, VOTE NULO!

Quando tiver em dúvida em quem votar, VOTE NULO! Digite 99, confirme e pronto. É seu direito. O voto é seu.

O VOTO NULO
é um direito e o FIM DO VOTO OBRIGATÓRIO um dever.

Lembre-se, "O Brasil é tão bom como o seu voto...mas, os políticos que estão aí NÃO!"

"É com o exercício do voto nulo que poderemos abrir os caminhos para a extinção do voto obrigatório" e estabelecer de vez a verdadeira democracia no País.

2 comentários:

Anônimo disse...

O Brasil é um país maravilhoso, muito bonito mesmo. O povo, em geral, é hospitaleiro, recebe bem os visitantes, é cordial, solidário.
Infelizmente, não é um país seguro para se viver, constituir família, criar filhos. A criminalidade, a violência no trânsito a insegurança do dia-a-dia é uma cruel realidade que, infelizmente, tão cedo não vai mudar.
Se eu pudesse falar para a nação inteira me ouvir, eu diria:
- "Gente, meus irmãos, meus conterrâneos, vamos agir! Vamos EXIGIR dos políticos saúde, educação, segurança. Que o dinheiro dos nossos impostos, retornem para nós na forma de benfeitorias em todas as áreas, em obras públicas, em qualidade de vida, enfim. Como fazem lá na Europa e em todos os paises sérios.
Para quem tem a felicidade de ter um emprego, o meu conselho é: pensem no futuro! Não gastem tudo o que recebem. Economizem seu suado dinheirinho. Façam poupança. O futuro é incerto, mas será menos negro para quem soube se prevenir."
Durante muitos anos fui um esbanjador. Comprava quase tudo o que meu dinheiro conseguia pagar ou o que o limite do cartão permitia. Para piorar, tive a infelicidade de arrumar uma mulher vaidosa e esbanjadora. Tive uma conversa séria com ela propondo, por um ano, reduzir em cerca de 75% as despesas com toda classe de superflus. de inicio relutante (gastar é um vício), ela acabou concordando. Resumindo: hoje não tenho mais dívidas, não moro mais de aluguel (estou pagando um ap) e ano que vem já vamos comprar um carrinho.
Economizar é a resposta! A situação do país pode estar uma merda, mas vai feder menos para quem guardou dinheiro.
Paz e harmonia.

Boa Política disse...

Temos que aposentar imediatamente o voto obrigatório! Esse senhor de mais de 70 anos já deu o que tinha que dar.

Leia nossa opinião no Boa Política