quinta-feira, outubro 19, 2006

Alckmin é argentino?

Alckmin é argentino?

(Paulo Boblitz - out/8)





Eu acho que é... Isso explicaria, em parte, a pose que ele tem. Ele não consegue disfarçar, embora ultimamente não esteja mais aparecendo a comer de bandejão. Creio que alguém da cenografia mostrou como ele aparecia segurando o garfo, como a comida aparecia organizadinha demais da conta no bandejão, sem nenhum respinguinho que fosse nas laterais. Até o bandejão ficava simétrico demais em relação às paralelas da mesa. Tudo certinho que nem filme antigo de caubói americano, onde nada aparecia amarrotado e nem havia marcas de suor.



De bandejão ele pode ter parado de aparecer, mas de cafezinho, isso ainda ocorre uma vez ou outra. Quando ele aparecer de novo, prestemos atenção como ele segura o pires, como segura na asa da xicrinha. Não nega que conhece bem o que é porcelana.



Voltando a Argentina, só um argentino falaria assim do crescimento da própria terra. Nove por cento?, desse jeito, ultrapassará a China... Só sendo argentino, com aquela mania de grandeza que eles têm, principalmente quando falam para o brasileiro ouvir, para sair berrando isso por aí. Tal percentual lembra o crescimento de cem por cento do candidato Cristovam Buarque no primeiro turno.



Se o Alckmin é argentino, o quê que ele faz aqui no Brasil disputando eleição?



E o Fernando Henrique, hem..? Se ele estivesse fazendo isso nos Estados Unidos, já estaria interno em Guantanamo, pois só em abrir a boca, causa um verdadeiro pandemônio. Afinal, de que lado ele pensa que está? Do lado de Lula é que não é, pois não lhe faltam palavras amargas quando se pronuncia; do lado de Alckmin, também parece não estar, e aí, as razões ninguém consegue explicar, pois toda vez que se manifesta, seja por carta ou microfone, Alckmin vira o dito pelo não dito; e do lado dele próprio também não, pois que isso é coisa de gagá, aliás, não é a primeira vez que ele próprio se desmente. Agora, mandou dizer que é cacoete...



Alckmin dá um duro danado, gritando que esse negócio de privatização é invenção de Lula, e chega o Fernandão com o sestro dele, para entregar todo o serviço, chamando o companheiro de mentiroso.



Falando em esquizofrenia, creio que o Alckmin desenvolveu uma psicose policial. Há trinta dias que ele não faz outra coisa, se não perguntar de onde veio o dinheiro. Eu acho que ele sempre quis trabalhar na Receita Federal.



Outro assunto paranóico, é esta obsessão possessa de a todos os instantes, dizer que o Lula sabia..., que o Lula tinha que saber..., que o Lula, novamente, sabia... Eu acho que o Alckmin projeta no alheio, a própria condição de quem sempre soube o que acontecia no Estado de São Paulo.



Um corno, que dorme ao lado da mulher que o trai, às vezes nem chega a ser o último a saber, morrendo feliz e tranqüilo, o que se dirá de um relacionamento profissional, onde há uma certa distância, por força de protocolos e das próprias atividades?



Creio mesmo que o Alckmin, passada esta campanha, abrirá um restaurante, pois a propaganda da comida do bandejão que ele tanto propala e come, foi e é muito bem feita, tomando boa parte do tempo que ele tem na televisão, mostrando frango cozido cremoso, camarão, até feijoada!? Fiquei olhando aquele vapor de comida gostosa subindo ao céu, e confesso que deu vontade de jantar outra vez.



Devemos reconhecer que o sujeito tem bom gosto, e até tino comercial, pois que restaurante é ramo difícil pra chuchu..., chuchu!? Não é à toa que ele entende do assunto... Para mim, acho que ele tem futuro nesse ramo de bandejões.

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