Colombo descobriu a América; Lula descobriu como nos tornar independentes da América. Entre estes dois, Colombo e Lula, permanecem aqueles que se vangloriam em vender nossa soberania, pensando que algum dia serão respeitados lá nas terras destes soberanos.
Por (Paulo Boblitz - out/6)
Diz a lenda que Cristóvão Colombo pegou um ovo e, após socá-lo de leve na mesa, conseguiu posicioná-lo de pé. Dali em diante, todo mundo ficou sabendo como se fazia para se colocar um ovo de pé.
Teve gente que, mesmo vendo e aprendendo o artifício, não conseguiu, pois usava de força demasiada, o que despedaçava o ovo. Geraldo Alckmin é deste tipo, pois acha que autoritarismo é capaz de resolver todas as questões.
Lula ensinou como cuidar do Brasil, assim como Colombo quando demonstrou que a criatividade é melhor do que os conchavos, e agora todo mundo parece saber como se governa um Brasil gigante.
Alckmin e a turma dele agora sabem, pois viram Lula cuidar de muitas coisas ao mesmo tempo, em apenas três anos e meio; agora eles sabem como cuidar de tudo que Lula conseguiu colocar em dia, e que os partidos deles não conseguiram; que a elite do Alckmin não se preocupou ao longo desses anos todos que se perdem de vista.
Alckmin agora sabe como cuidar da educação, da saúde, da renda do trabalhador, dos programas sociais de inclusão, das medidas progressistas para tornar nosso Brasil numa potência, e diz que vai melhorar tudo o que Lula já fez. Agora é fácil falar, pois que foi preciso Lula mostrar como se faz.
Pura enganação... Embora isso seja o reconhecimento por parte de Alckmin e Companhia, de que Lula acertou em cheio e trabalhou corretamente como um Presidente deve trabalhar, Alckmin não será como o Lula, pois é sabido que imitações não são como os originais.
Alckmin não tornará melhor nenhuma ação de Lula, pois isso seria legitimar as ações de Lula, e condenar as antigas ações de tantos aliados do PSDB e PFL, quando governaram este país. Alckmin tratará de desfazer tudo o que foi feito em função da cidadania do brasileiro, pois que lugar de brasileiro que não pertencente à elite, é debaixo do tacão, pois esta é a visão acanhada e tacanha da elite, que somente vê poder e tem poder, se houver miséria envolvida.
Alckmin concorda e especifica no programa dele na televisão, que melhorará tudo o que Lula já fez até agora. Alckmin só não diz que não concorda em que o Brasil venha a se tornar potência, pois isso significaria abrir mão do domínio e predileção dos Estados Unidos e Companhia, preferência que fornece o status necessário para a manutenção do poder que a elite dele tem há muito tempo.
Alckmin jamais conseguirá deixar um ovo de pé, pois que falta a ele a iniciativa de tal façanha, coisa de quem só obedece ao que se manda fazer. Se ele não tem a criatividade para ações deste tipo, o que se dirá de governar um país..?
Lula mostrou como se faz para que o ovo do Brasil germine em lenho nobre de soberania, de cidadania e de progresso. Lula não só ensinou, como agiu para que a comunidade internacional observasse e respeitasse o Brasil como país potência que sempre fomos. O Brasil hoje já consta dos mapas.
Quem faz isso, não se submete, a não ser aos anseios dos patrícios, há muito tempo abandonados à sorte e aos caprichos da elite que o Alckmin representa.
Quem privatiza, responde apenas aos desejos mercantis dos estrangeiros que detêm o dólar; quem privatiza tenciona viver lá fora, tornar-se estrangeiro também e algum dia torcer o nariz para os nativos brasileiros, que só são tupiniquins, por causa das políticas interesseiras dessa mesma elite que quer a todo custo retomar o poder, para continuidade desse sistema que há quinhentos anos vem dando certo para eles.
Lula iniciou a ruptura desse cabresto histórico, e Alckmin representa os interesses na reparação deste rompimento, para fazer voltar ao que era antes, começando pelo avião presidencial do Brasil, ou seja, combatendo tudo aquilo que empreste personalidade e soberania ao nosso país.
Alckmin se posiciona como um verdadeiro capitão do mato, entre os senhores exploradores dos escravos, e os escravos que ele ajuda a manter na linha, na rédea curta, para que os senhores acima dele possam a ele sorrir e jogar migalhas um pouco melhores. Essa é a política que ele defende.
Lula não fez nenhuma descoberta mirabolante, assim como Colombo também não o fez. Ambos utilizaram-se do óbvio, que pouquíssimos conseguem ver, a não ser quando empenhados na verdadeira empreitada.
Colombo descobriu a América; Lula descobriu como nos tornar independentes da América. Entre estes dois, Colombo e Lula, permanecem aqueles que se vangloriam em vender nossa soberania, pensando que algum dia serão respeitados lá nas terras destes soberanos.
Alckmin não tem visão de estadista, pois assim como os partidos que representa, acostumou-se com as migalhas que a ele são jogadas. Pobre coitado, assim como Fernando Henrique Cardoso, um dia serão conhecidos e lembrados, pelo tempo em que comeram amarrados ao pé da mesa dos senhores dos olhos azuis.
Assim como Judas é lembrado até hoje, eles também serão julgados pela História de nossa nação.
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