sexta-feira, outubro 13, 2006

O Homem é o orgulho de Deus

O Homem é o orgulho de Deus
(Paulo Boblitz - out/6)


Nada parecido com o homem, desenvolve tanto amor para a vida, quanto o próprio homem. Em todas as espécies, a deficiência é abandonada à própria sorte, o que acaba dando a preferência para os mais fortes e mais saudáveis.

Com o homem, é diferente: ele começa desde cedo, na própria infância, dele e da humanidade, em longo processo de aprendizado, principalmente voltado para o amor, pois que a inteligência, no final, sempre acaba promovendo o bem estar de muita gente. Chegamos até a preocupação com as outras espécies.

Deus só tem motivos para orgulhar-Se da própria obra dileta, pois quando nos comportamos assim, estamos pensando e utilizando o amor Dele, entre todos nós que praticamos a vida nesta Terra, humanos e não humanos.

O homem também tem e assume um aspecto belicoso, assim como o restante das outras vidas no planeta, característica de uma vida ávida por recursos, sejam eles materiais ou espirituais. Vivemos em contato com o chão duro, com a matéria bruta que nos cerca a todos.

Assim, guerras e outras atividades parecidas, também são trabalhadas pelo homem. Creio que destas atividades, Deus não Vê com bons olhos, e até Se desespera quando assim procedemos.

E Deus não interfere, pois que quando nos Soprou com seu amor, Legou-nos um arbítrio formidável, condição que torna senhores do bem, como também pode nos transformar em senhores do mal.

Neste papel de senhores, tanto os do bem quanto os do mal, nenhum deles, quando fazendo o que acredita, pensa ou preocupa-se com a atividade, pois que ela chega e se oferece com espontaneidade, mostrando a verdadeira face de quem as pratica.

Entre estes dois extremos, existem aqueles que apenas enganam. Os primeiros, orgulho de nosso Pai, serão recebidos em festa; os segundos, com certeza serão cobrados; os terceiros, os dissimuladores, estes sim, não serão perdoados.

E é falando em dissimulação, que lembro e posso ver um Geraldo Alckmin assistindo, contrito e bastante participativo, a missa de Aparecida, misturando as coisas do Pai com a campanha mentirosa do candidato.

Ele venderá o avião presidencial do Brasil, mas chega na missa de helicóptero?

Ele cortará gastos do Governo, e alguém duvida que ele não começará pelo Bolsa Família?

Ele promoverá um maior crescimento anual do Brasil, e alguém tem dúvida de que não será apenas para a elite dele ganhar mais dinheiro?

Ele valorizará consideravelmente o dólar, mas alguém duvida de que não será apenas para a elite dele ganhar mais dinheiro com as exportações?, e por causa disso, o mesmo produto aqui dentro do país ficar mais caro, auferindo mais lucro para os exportadores amigos dele?

Geraldo Alckmin não chega para fazer nenhum bem. Ele chega e se apresenta, sob pele de bom cordeiro, como o antigo Cardoso, para obedecer aos senhores do mal.

Dissimulados, venderam muita coisa boa do Brasil, e querem continuar a vender o que resta, o que os senhores do bem algum dia construíram, como a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o Banco do Nordeste, os Correios, e tantos outros empreendimentos coletivos que só produzem o bem para este nosso país.

Disfarçado, o candidato que só obedece aos seus senhores que o manipulam, retira-se da máscara de valente, da roupa de caubói, e tenta posar de santo, rezando para a padroeira do Brasil e dos brasileiros.

A arrogância contraditória chega de helicóptero, para rezar humilde na frente das lentes da mídia, para brincar com a única coisa que o brasileiro ainda mantém: a fé.

E fala de amor, pois que o dia foi de amor, agora até apertando menos os lábios, para tentar desfazer aquilo que os Institutos de pesquisas já constataram: ele só conseguiu enganar aos que o contrataram, aos senhores do mal.

Fingido, promete o bem apenas para lá em Brasília chegar, e depois mandar rasgar tudo aquilo que prometeu, como um dia fez Fernando Henrique, seu mentor, quando desfez o bem e os sonhos de muitas pessoas do bem, apenas para que os senhores do mal viessem aqui para mais ganhar e explorar.

Não apenas Deus, mas a própria Nossa Senhora, devem Ter tido hoje um grande desgosto: ver a própria casa utilizada por vendilhões.

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