sábado, outubro 21, 2006

A BATALHA DO ANO

A BATALHA DO ANO:

A GRANDE PELEJA DO SAPO COM O TUCANO





Minha cumadre eleitora

Sou um poeta matuto

Nesses meu 80 anos

Quantas vez eu fiquei puto

Fui e votei numa proposta

Aí eles faz outra oposta

E você fica de luto



Meu cumpadre quantas vez

Eu fiquei desanimado

E disse comigo mesmo

Vou deixar isso de lado:

- O resultado era um só

Se elegia o pió

E o cacete era dobrado!!!



Então digo a vosmeceis

E falo é de peito aberto

Co' a política é difícil

Mas sem ela fica incerto

Se não tem o ideal

Tem que cair na real

E dá o voto mais certo!



Bote e pese na balança

A dupla de candidato

Pegue a vida desses dois

E relembre cada fato

Complete o seu ritual

Pegue uma digital

Tire entonce os retrato



Se você alumeia os dois

E acende a luz do cabo

Prestando bem atenção

Tem um abanando o rabo

Vou falar cá do meu canto

Se nenhum dos dois é santo

Mas um tem pacto co' diabo



O capeta se esconde

Nesse tal de Alckmin

- Nem me venha seu tucano

Que você não engana a mim

Pelo que eu pesquisei

Você é membro da Opus Dei

E pro Bush só diz sim!



Agora nessa eleição

Que define o presidente

Preste muita atenção

Tem projetos diferente

Um vai no rumo do povo

O outro é ver voltar de novo

O FHC na sua frente



Lembra daquela estatal

A tal Vale do Rio Doce

Que era coisa bem nossa?

Pois com tucano ela foi-se

Deram de mão beijada

Foi pra iniciativa privada

Pois tiraro o nosso doce!



Ficamo chupando o dedo

Uma mão na frente outra atrás

Roubam a nossa riqueza

É o que a privatização faz

Cê vai ver... se inda nem viu

Privatiza o Banco do Brasil

Logo depois Petrobrás



Foi umas 120 empresa

Que o redemoinho arrasta

Com o Lula no poder

A privatização deu um basta

Se o Alckmin é empresarial

O Lula é o social

A área em que mais se gasta



Aumentou o salário mínimo

O arroz hoje tá mais barato

Do que nos tempo do governo

Daquele sociólogo chato

Se você quer ver o cimento

Subir o preço igual fermento

Vota no Alckmin candidato!



O bolsa família matou

A fome dos brasileiro

Que envergonhava o país

Aqui dentro e no estrangeiro

Seguimo uma boa trilha

São 12 milhões de família

Que pode comer o dia inteiro





O esforço foi pro pequeno

Ninguém tem como negar

Economia solidária,

Agricultura familiar,

Microcrédito é interessante

Tem farmácia, restaurante

Tem o banco popular!



Se na reforma agrária

Devia ter ido adiante

E a saúde e educação

Não foi uma pedra brilhante

O olho foi feito pra ver

Temos que reconhecer

Que tem coisa interessante



Tem o Brasil sorridente

O Samú pras prefeitura

Combate ao trabalho escravo

E pras gerações futura

Criou-se universidade

Prouni pra mocidade

E os pontos de cultura



Com os negro e as muié

Ficamo bem mais atento

Medindo a água e o fubá

Caiu o desmatamento

Subiu a aposentadoria

E teve uma melhoria

Na área do saneamento



E num segundo governo

- Ó dona economia

Dê uma pancada nos juro

Mude a filosofia

Num fique refém do capital

Queremo mais social,

Mais povo, mais soberania!



Quando o Lula se elegeu

Logo fez novas aliança

Mercosul, África e China

Conquistou uma confiança

Como nunca antes se viu

Hoje no mundo o Brasil

É uma das liderança







E se o Alckmin for eleito

Tesconjuro meu rapaz

Os países bem mais rico

Volta a ser os principais

Sai o samba entra a valsa

E vamo abaixar as calça

Pra essas multinacionais



Mas agora eu vou ser franco

Eu digo e num volto atrás

Pelo que tinha nas mãos

E a sua história tenaz

Eu lhe afirmo Presidente

Que sem duvida a gente

Esperava muito mais



Pois agora no segundo

Abra a participação

E aposte todas ficha

Nessa tal educação

E faça só coisa séria:

- Nunca mais a miséria!!

- Nenhuma corrupção!!!



E nisso aí o PT

Tem que dar satisfação

A todos seus eleitor

E também a nação

Por se borrar numa lama

E se enroscar numa trama

Que ele sempre disse não



Mas não dá pra eu aceitar

Pois num sou nenhum boçal

O PFL posar

De banbanban da moral

Muito menos os tucanos

Que durante esses anos

Roubaram a dar com pau



Em cada licitação

Um superfaturamento

E nas privatizações

Ganhavam sempre o porcento

O Proer um crime rapaz

Quando lembro a Telebrás

Eu juro que não agüento



E se na corrupção

Falam mais que o normal

É devido a ação

Da Polícia Federal

Pra todo lado é prisão

Veja quanta punição

E num é sensacional?!



Quero ainda arejar

A memória de você

Lembra da compra de voto

Pro Fernando se reelegê?

Eu lhe digo bem assim:

O FHC é o Alckmin

E o Alckmin é o PCC!



Lembra também meus amigo

Quando veio o apagão

Vou lhe dizer a causa:

Foi má administração

A coisa depois foi sanada

A energia é planejada

E o biodisel tá em ação!



E se você deu seu voto

No Cristovo e na Eloísa

Agora mudemo pro Lula

Vamo vestir a camisa

Senão vamo ler nos jornais

Os movimentos sociais

Como caso de polícia



E co'esse risco Alckmin

Já sei o fim dessa novela

Inriba da minha cacunda

Lá vem cangalha sem cela

A cárie volta pro dente

Viramo um shopin center

Bem cercado de favela



Entre o Lula e o Alckmin

Eu digo o que tá em jogo:

Ou um país altaneiro

Ou fazendo nós de bobo

Ou um país bem mais justo

Ou riqueza a qualquer custo

Co'a direita vai ser fogo!



Pessoal, num dá pra quietar

Nem ficar indiferente

O que agora tá no páreo

É o futuro da gente

Eu peço a vossa excelência

Um voto de consciência

Com Lula pra presidente!



Se no primeiro turno

Ficamo olhando pra lua

Convença o seu vizinho

A verdade agora é crua:

Ande na praça ou na feira

Empunhe a sua bandeira

A hora é de ir pra rua!



Depois nos vamo é pra festa

Fazer a comemoração

E se você foi daquele

Que teve insatisfação

Nós temo é que aumentar

Nossa participação

Se tem erro lá de cima

Qual foi nossa posição?

E temos que melhorar

Nossa organização

Entrando nos tal partido,

Sindicato, associação

Cadê os grupos de estudo?

E a mobilização??

Cadê nossos boletim

Que faz comunicação???

Pois vou dizer meu compadre

A lei mór da humanidade:

O povo só tem mesmo vez

Quando faz muita pressão!



Autor: ZÉ DAS TROVAS

Capa: GIBA



Brasil, outubro de 2006.

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